Nesta quinta-feira (dia 26 de abril), o Supremo Tribunal Federal (STF) terminou o julgamento de ação do DEM que questionava o sistema de cotas adotado pela Universidade de Brasília (UnB). Após dois dias, o resultado da decisão dos ministros foi a favor da continuidade das cotas raciais de acordo com a Constituição.
Para o STF, as vagas destinadas a negros e índios são importantes e essenciais para corrigir o histórico de discriminação racial que existe no Brasil.
O sistema de cotas adotado pela UnB, desde 2004, reserva por 10 anos 20% das vagas dos vestibulares para os negros e um número anual de vagas para os índios. Mas para o DEM, partido responsável pela ação contra as cotas raciais, a forma de análise desta universidade ao julgar se o candidato é ou não negro é considerada, resumidamente, desagradável e humilhante.
No entanto, a advogada que representou a instituição de Brasília, Indira Quaresma, foi bastante convincente em seus argumentos, principalmente ao mencionar que, para ela, a UnB tira os negros dos campos de concentração da exclusão e os coloca nas universidades, garantindo assim a possibilidade de um futuro melhor.
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